A transição de cuidados é um conceito que vem ganhando espaço nos sistemas de saúde porque olha para um momento pouco falado, mas decisivo: o intervalo entre a alta hospitalar e a chegada em casa. É nessa passagem que muitos pacientes ainda precisam de acompanhamento próximo para se reabilitar, readaptar e seguir com mais segurança.

No Brasil e fora dele, essa prática surge para responder a mudanças demográficas importantes, pois vivemos mais, convivemos com mais condições crônicas e vemos os hospitais cada vez mais sobrecarregados. Entre internações prolongadas e reinternações, há um caminho possível, que é justamente apoiar o paciente para que ele continue a ser cuidado, mesmo fora do hospital.

Um cuidado que continua

A transição de cuidados existe para acolher quem se recupera de um quadro agudo ou quem convive com doenças crônicas que exigem atenção especializada por mais tempo. Ela, muitas vezes, se confunde com a atuação de instituições de longa permanência para idosos (ILPI). É muito mais do que isso.

Fora do Brasil, modelos como intermediate care no Reino Unido e programas de home health care nos Estados Unidos já integram essa filosofia: menos leitos ocupados e mais pacientes sendo acompanhados com estrutura, na medida certa para as suas necessidades.

Por aqui, os primeiros passos já começaram a ser dados. A alta hospitalar assistida e os serviços de hospitais de transição como a YUNA, são exemplos de como esse movimento já se desenha, mesmo diante dos desafios. E tudo acontece com a boa comunicação entre equipes, contando com o suporte de profissionais multidisciplinares e estrutura capacitada para todo o processo, tornando-se um sistema mais equilibrado e respeitoso com cada paciente, diante de suas necessidades individuais.

Para além da alta

O impacto é percebido de muitas formas: menos reinternações evitáveis, menos internações longas, mais tranquilidade para famílias e mais previsibilidade para gestores de saúde.

Quando o hospital não é mais necessário, mas o paciente ainda não está pronto para ficar sozinho, esse cuidado intermediário se torna a ponte. Uma ponte para a reabilitação gradual, para o alívio dos sintomas de uma doença que persiste ou para organizar os próximos passos sem pressa, sem descuido.

Por isso, é importante lembrar que a transição de cuidados não fala apenas sobre cuidados paliativos, nem apenas sobre reabilitação: fala sobre ambos, e também sobre os intervalos entre um estado e outro, que merecem ser acolhidos, assistidos.

O que aprendemos com a prática?

Em países onde a prática já é consolidada, a transição de cuidados trouxe equilíbrio para sistemas pressionados, ampliou a satisfação dos pacientes e melhorou os desfechos clínicos. No Brasil, a expectativa é que, com mais consciência e planejamento, possamos reduzir custos hospitalares e, ao mesmo tempo, garantir que ninguém seja deixado de lado em um momento tão sensível.

O futuro da saúde, aqui e em outros lugares, não está apenas em grandes hospitais ou tecnologias avançadas. Está também em entender que cada paciente percorre um caminho próprio, que merece ser acompanhado com atenção em todas as etapas, inclusive quando ele deixa o hospital, mas ainda precisa de cuidado.

YUNA: compromisso com a segurança e qualidade do cuidado

A YUNA se insere nesse cenário com firme propósito. Seu modelo alia protocolos baseados em evidências, atendimento multidisciplinar e infraestrutura alinhada aos melhores padrões internacionais. Cada paciente recebe cuidado individualizado, com foco em segurança, continuidade e recuperação sustentável.

A ênfase na multidisciplinaridade permite a gestão do cuidado, estimulação funcional e suporte emocional; tudo para favorecer a retomada segura ao lar.

Se deseja conhecer esse trabalho de perto e visitar o espaço, agende uma visita: www.yuna.com.br

A instituição atende convênio e particulares, respeitando a elegibilidade dos casos.