Transformando a Saúde Mental para todos é o tema do Relatório da OMS este ano e coincide com as premissas da Yuna

De acordo com o Relatório Mundial de Saúde Mental 2022, divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), os dados sobre a piora dos transtornos mentais, em todo o mundo, tiveram um aumento acima de 25%, relacionados a novos casos de depressão e ansiedade.

Neste ano, o tema do Relatório da OMS é Transformando a Saúde Mental para todos e vem de encontro às premissas da Yuna, clínica de transição de cuidados, que são a prevenção e a promoção da saúde como um todo para todos os públicos. Ou seja, pacientes, familiares e colaboradores.

“Normalmente, pacientes que passam pelo processo de migração de hospitais gerais para hospitais/clínicas de transição de cuidados podem sentir-se desamparados em um primeiro momento por conta da rotina a qual estavam adaptados. Isso pode ser algo extremamente ansiogênico tanto para o paciente quanto para sua família”, declara Caio Nascimento, Psicólogo, especialista em Psicopatologia e Psicossomática, que atua na Yuna.

Segundo o especialista, o processo de acolhimento (não somente por parte do psicólogo, mas por toda a equipe multiprofissional) pode ser um diferencial a respeito do processo de adaptação e instrução relacionada aos cuidados.

O profissional esclarece que familiares e cuidadores passam por um processo de acolhimento semelhante ao do paciente, tendo em vista que necessitam ser recebidos como parte integrante dos cuidados. “A diferença nesse acompanhamento está em auxiliar os familiares e cuidadores para que reconheçam seus limites e não acabem negligenciando o seu próprio. Há, inclusive, o que chamamos de estresse do cuidador que funciona de maneira semelhante ao que conhecemos como “burnout” mas voltado para a atenção e cuidados com o indivíduo em processo de hospitalização ou com necessidade de cuidados constantes”, completa.

Prevenção e promoção da saúde

O atendimento multiprofissional e a prática transdisciplinar são grandes aliados na melhor recuperação do paciente. Com relação à saúde mental, por exemplo, além do acolhimento e redução do sofrimento psíquico envolvido, o psicólogo clínico atua com o processo adaptativo do paciente a esta nova fase de cuidados, que visa facilitar a adaptação também dos familiares e cuidadores envolvidos, inclusive preparando-os para uma eventual alta e a adaptação à nova rotina ou à vida normal. 

 “Clínicas de transição são ambientes que costumam estar relacionados a longas permanências. Dessa forma, o trabalho do psicólogo foca na preservação do caráter essencial do funcionamento do paciente que é sua individualidade. A possibilidade de ser visto e escutado enquanto um ser que já vivia e era proativo antes de sua hospitalização e que, de maneira geral, busca voltar a sê-lo novamente dentro de suas possibilidades atuais. Com apoio das demais disciplinas, a psicologia visa a preservação da qualidade de vida do paciente dentro de suas esferas biológicas, psicológicas e sociais”, declara o psicólogo.  

Especialista em Neuropsicologia, Caio Nascimento também é terapeuta cognitivo-comportamental, mestre e doutorando em História da Ciência. Essa ampla bagagem possibilita a atuação nas áreas clínica e hospitalar.

O profissional esclarece que, na prática, nas clínicas de transição de cuidados “o psicólogo é aquele que não irá desestimular o choro, mas acolhê-lo e tentar entendê-lo dentro de seu contexto. O psicólogo tem o papel de compreender as necessidades afetivas do paciente, sem esquecer as fundamentais, mas não exclusivas, questões biomédicas”.

 A Yuna, clínica de transição de cuidados e reabilitação, oferece suporte completo para pacientes de reabilitação, cuidados paliativos e continuados, atendimento individualizado e assistência transdisciplinar.

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