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19 / out / 2022

Um novo modelo assistencial para um novo público

Após a fase aguda da doença, o paciente é direcionado a uma clínica de transição para continuidade do cuidado. Nesse processo, estão envolvidos todos os agentes – paciente, familiares, hospital, médicos e operadora. Com isso, o trabalho em conjunto é garantido, o quadro desejado se torna mais próximo, os resultados mais promissores e a experiência, única.

Nesse contexto, os seguintes pilares são necessários:

  • Linhas de cuidado;
  • Assistência transdisciplinar;
  • Plano terapêutico com participação de todos os envolvidos;
  • Biografia (história de vida).

E nessa matéria, você vai conferir cada um deles em profundidade, assim como a sua importância no acolhimento de pacientes.


1) Linhas de cuidado

Atender as necessidades de saúde de um paciente passa por um atendimento que engloba o ser humano como um todo, ou seja, sua biologia, sua psicologia, assim sua esfera social e espiritual.

O que isso quer dizer? Que as linhas de cuidado devem considerar todos esses aspectos. “É como se ela desenhasse o itinerário que o usuário faz por dentro de uma rede de saúde, incluindo segmentos não necessariamente inseridos no sistema de saúde, mas que participam de alguma forma da rede”, explica Michele Tavares de Oliveira, Gestora de Enfermagem da Yuna.

 

2) Assistência transdisciplinar

Para explicar esse item, vale contar como funciona a jornada de um paciente dentro de uma instituição.

  • Método convencional – cada especialista – médicos, enfermagem, nutrição – atende o paciente de forma isolada;
  • Na assistência transdisciplinar, uma atuação reflete na outra para compor um tratamento personalizado.

Um exemplo:

Ao dar entrada em uma instituição de saúde, o paciente é recebido pela equipe de enfermagem que levanta tipos de alergia e histórico de saúde;

Na sequência, o nutricionista lê os comentários da enfermagem e entra no quarto. Lá, pergunta preferências e, também, alimentos que o paciente não gosta.

O psicólogo levanta as observações dos colegas anteriores e traça seu diagnóstico. Da mesma forma, cada especialidade médica e, também fisioterápica.

Com a junção e complementariedade, o cuidado se torna customizado e único, enriquecido com informações de cada setor.

Conhecendo o lado psicológico, por exemplo, e que o paciente odeia acordar cedo, o fisioterapeuta não vai chama-lo às 7h da manhã para fazer exercícios, pois sabe que isso o deixará irritado, fato que irá interferir no tratamento.


3) Plano terapêutico

Trata-se da avaliação inicial do paciente que envolve todas as disciplinas:

  • Enfermagem
  • Fisioterapia
  • Educação Física
  • Fonoaudiologia
  • Médico
  • Nutrição
  • Serviço Social
  • Odontologia
  • Psicologia
  • Terapia Ocupacional

E a partir dessa avaliação e da discussão de toda a equipe sobre o caso, será criado um plano de cuidado com metas, que conta com a participação do paciente e da família.


4) Biografia

A biografia é a história de vida de uma pessoa. Ela traz experiências e acontecimentos que marcaram a sua trajetória.

Na área assistencial, esses dados são importantes para mostrar para cada paciente tudo que conquistou, apesar da doença. Ou seja, lembrar de fatos ajuda no fortalecimento, assim como na criação de novos vínculos, seja com profissionais que atuam na clínica ou com outros pacientes.

Na abordagem biopsicossocial e espiritual, isso significa trabalhar o individuo como um todo, desde a sua essência até seu lado físico. Tudo para entender como lida com seu sofrimento e como pode superá-lo.

Também vale destacar que esse trabalho favorece:

  • As relações: paciente x família x profissionais
  • A personalização do paciente
  • E o trabalho transdisciplinar

 

 

Conheça na prática como tudo funciona

Agora que você conheceu o modelo assistencial para o paciente 4.0, que tal conhecer na prática como tudo funciona?

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