Transição de cuidados: você sabe o que é?
Uma linha de tratamento que ganhou destaque na pandemia e alcança cada vez mais participação no mercado no processo de reabilitação de pacientes.
Transição é a palavra usada para descrever a passagem de uma fase para outra. Na área de saúde não é diferente, pois os cuidados de transição visam exatamente tratar o paciente em um processo que figura entre o ponto A (pós-cirúrgico ou após o ponto agudo da doença) e o B (a volta para casa).
Diferentemente de um hospital que visa tratar a doença, a transição ajuda a pessoa a se restabelecer logo após um tratamento, como uma cirurgia, e/ou se recuperar de situações, como um AVC. Segundo o Dr. André Tavares, Diretor Clínico da Yuna, este é o acolhimento destinado a quem precisa de um ambiente especializado e uma equipe transdisciplinar treinada.
“Funciona como uma ponte mesmo e o objetivo está na recuperação de funcionalidades ou redução da complexidade do quadro do paciente”, explica o doutor. “Também está na definição de um plano de cuidados após a alta, inclusive, com a capacitação da família e/ou amigos para a continuidade da assistência no lar”, destaca.
Transição é uma excelente opção para a assistência voltada a reabilitação
Em primeiro lugar, vale destacar a diferença entre um processo de fisioterapia convencional e a reabilitação que ocorre dentro de uma linha de transição.
Enquanto o primeiro ocorre em uma sequência de sessões e o paciente retorna para casa e/ou para o trabalho após cada uma delas, o segundo trata de um plano de assistência destinado a restabelecer o paciente dentro de um processo de internação.
Nesse contexto, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o atendimento de transição torna-se cada vez mais importante para o sistema de saúde, pois oferece recuperação funcional, além de aliviar os hospitais gerais, permitindo a liberação de leitos para atender pacientes em estágios agudos.
Na Yuna, nova clínica de transição que chega ao mercado de saúde paulista, por exemplo, a atuação ocorre dentro de quatro pilares:
- Linhas de cuidado, com a reabilitação, cuidados continuados e paliativos;
- Prática transdisciplinar, com o acompanhamento multiprofissional e visão holística do paciente;
- Plano terapêutico, através de ações e metas clínicas personalizadas;
- E respeito à biografia, considerado mais um diferencial ao incluir gostos e preferências dos pacientes à linha de tratamento.
E de acordo com matéria publicada no Portal Hospitais Brasil, em 2021, sobre o tema, o modelo de negócio, embora pouco conhecido no Brasil, também agrega na redução de custo de serviços de saúde, na diminuição de reinternações causadas por complicações e aumento da qualidade de vida de pacientes e seus familiares. Afinal, esse trabalho beneficia quem já está em um quadro clínico estável, mas que ainda necessita de assistência antes de receber alta para voltar para casa.
O que mudou com a pandemia?
O papel estratégico e a relevância dos hospitais de transição na linha de cuidado ganharam destaque durante a pandemia da Covid-19. “Isso porque com a gravidade da infecção, bem como as suas complicações, gerou um contingente elevado de pacientes dependentes, ou seja, pessoas com miopatias e polineuropatias graves, variados graus de insuficiência respiratória, extensas lesões por pressão, insuficiência renal e os chamados críticos crônicos”, conta o especialista.
E o que isso significa? Que as unidades de transição permitiram a liberação de leitos críticos e semi-críticos para pacientes mais graves em fase aguda, além de promover a recuperação e a independência funcional de inúmeros pacientes que se submeteram aos programas de reabilitação integrados oferecidos nessas unidades.
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