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28 / fev / 2024

Terapia Ocupacional

Entenda como a profissão auxilia na adaptação de pacientes a novas condições de vida após mudanças significativas na saúde

Para você, o que é terapia ocupacional? Órteses, próteses…? O que vem em sua mente quando escuta esta terminologia? Para começar, ela lida com reviravoltas, que podem acontecer com qualquer um de nós na saúde. Diante delas, desafios, mas também oportunidades de adaptação.

Para inspirar esse movimento, a Terapia Ocupacional (TO) tem um importante papel, afinal, sua contribuição no cuidado apresenta a retomada às atividades de vida diária, especialmente após mudanças significativas no estado de saúde.

Neste artigo, vamos te contar como a Terapia Ocupacional ajuda os pacientes nesse processo, explicando as avaliações que faz, como planeja ações personalizadas e tudo mais. Vamos lá!

Você sabia que existe um campo da saúde que cuida do corpo, da mente e da vida social tudo ao mesmo tempo?

Então, é aí que a TO entra em cena! Quando alguém está passando por uma transição difícil, a TO auxilia no processo, ao lado de outros colegas da equipe multiprofissional. Ela faz avaliações detalhadas, planeja cuidados personalizados e, ainda, fica de olho nas atividades cotidianas que podem fazer toda a diferença na recuperação e na qualidade de vida do paciente. É como se fosse um super-ajuste personalizado para que a pessoa se sinta bem em todos os aspectos.

Entendendo tudo sobre o paciente: como a terapia ocupacional analisa suas necessidades

Tudo começa com uma avaliação bem completa, onde o terapeuta observa tudo sobre a pessoa. Quer saber sobre as habilidades que ela tem, onde pode encontrar dificuldades na funcionalidade e quais são os obstáculos que aparecem no caminho e que podem ser modificados ou adaptados. Essa etapa é primordial, pois ela não só olha para o físico, mas também para o lado emocional, social e para o ambiente em que vive.

“Somos seres inteiros. Na avaliação, não podemos enxergar só parte do sujeito. Mas sim, quem essa pessoa é, quais são seus gostos e valores, como é sua rotina, quais são as habilidades que possui ou gostaria de desenvolver, como está sua funcionalidade. Com essas informações, conseguimos criar um plano de cuidados personalizado, de acordo com suas necessidades e com o ambiente no qual está inserido. O objetivo é que o paciente retorne às suas atividades com o máximo de autonomia e independência possíveis.”, explica Mariana Paculdino Neves, terapeuta ocupacional (TO) da YUNA.

 Segundo a especialista, esse plano objetiva maximizar a independência e a qualidade de vida do paciente e pode incluir uma variedade de estratégias, que vão da adaptação ao ambiente até o manejo da dor e da fadiga. “O plano desenvolvido é centrado no paciente e, para que os objetivos terapêuticos sejam alcançados, necessita da colaboração do paciente e da família, quando aplicável, durante todo o processo de reabilitação. Afinal, o paciente, apoiado por sua família, é quem vai seguir as orientações dadas nos atendimentos. A presença da família no processo de reabilitação, desde a construção do plano terapêutico, favorece o alcance dos objetivos estabelecidos e o alinhamento de expectativas, respeitando as características pessoais do paciente”.

Como a terapia ocupacional atua?

A personalização das intervenções é um dos principais diferenciais da TO, como falamos. Por isso, as iniciativas são cuidadosamente selecionadas e adaptadas para atender às necessidades específicas de cada paciente, levando em consideração também seus interesses, sua cultura e seu ambiente.

Essas intervenções são projetadas para promover a autonomia nas atividades diárias, melhorar a função motora e cognitiva, e facilitar a adaptação a novas rotinas. Veja só:

Treinamento em Atividades da Vida Diária (AVDs)

O foco no treinamento de AVDs visa restaurar a capacidade do paciente de realizar atividades básicas e essenciais, como alimentar-se, vestir-se e cuidar da higiene pessoal. “A participação nas pequenas tarefas que compõem as atividades básicas de vida diária é fundamental para que o paciente mantenha sua rotina de independência e preserve sua autoestima. Normalmente, o treino das habilidades que auxiliam no desempenho dessas atividades é prioridade para os terapeutas ocupacionais”, destaca Mariana.

Adaptação 

A TO apresenta como tornar as atividades mais simples, promovendo a segurança e a independência. “As adaptações podem ser de diversas naturezas: desde o uso de tecnologias assistivas com a substituição ou adequação de instrumentos utilizados no desempenho, como talheres, dispositivo de auxílio a marcha e as adaptações ambientais para um desempenho seguro e satisfatório, como o uso do banheiro”, diz a especialista. Nesse sentido, a adaptação pode incluir também o uso de equipamentos especiais que compensam qualquer limitação física. 

Promoção da Colaboração Multidisciplinar

A atuação da Terapia Ocupacional é ampliada por meio da colaboração com uma equipe multiprofissional de saúde. Essa abordagem integrada garante que todas as facetas do bem-estar do paciente sejam abordadas, desde necessidades médicas e de reabilitação até suporte psicológico e social.

A interação constante entre os membros da equipe de cuidados permite ajustes contínuos no plano de tratamento, assegurando que as intervenções sejam responsivas às mudanças nas necessidades e condições do paciente. 

A Terapia Ocupacional na YUNA

Nossa abordagem em Terapia Ocupacional (TO) é feita, especialmente, para cada pessoa, porque acreditamos que cada jornada de recuperação é única. Nossa missão vai além de apenas resolver as necessidades imediatas dos nossos pacientes; queremos inspirar progresso constante e otimismo.

Com a YUNA, a reabilitação é abrir portas para um mundo de possibilidades inexploradas de crescimento, autonomia e qualidade de vida.